Olá, tas bem? Vamo que vamo que falta pouco pra esse inferno acabar. Não considero a possibilidade de outro resultado nas urnas dia 30, portanto, vamos acreditar e espalhar otimismos brilhantes. Só força! E, aliás, quem super nos mostra esse caminho são os povos indígenas que estão fazendo resistência há mais de 500 anos, não é mesmo?
No
vídeo desta semana do canal do YouTube d'
AzMina falamos da Luta das Mulheres Indígenas, que não se encaixa no feminismo como o entendemos. Essa luta vai além porque as pautas que elas reivindicam tem como base a terra e as diferentes demandas de seus povos originários. A gente conversou com mulheres ativistas indígenas de diferentes etnias que falam sobre o tema.
Povos e pautas diversas
Temos cerca de 300 povos indígenas no Brasil e a diversidade de pautas e realidades é a primeira coisa a se levar em conta quando falamos sobre eles.
Val Munduruku, uma das nossas entrevistadas, é uma mulher indígena lésbica amazônida. Além do que ela fala no vídeo, Val nos conta aqui que na região onde ela está um problema muito grande é o garimpo e seus impactos. "
Não é só o desmatamento que está ocorrendo, não é apenas a poluição do rio, têm outros fatores que acabam se manifestando na violência contra as mulheres indígenas, como o uso excessivo de álcool e drogas que já têm entrado no território", disse.
Isso coloca a luta pela demarcação de territórios indígenas como pauta central, para que a terra e o povo sejam protegidos. E tudo isso convoca também a nós, mulheres não indígenas, a se juntar a essa luta, apoiar as companheiras indígenas e visibilizar suas reivindicações, afinal elas são por todos, todas e todes que vivem nesse país e querem que ele continue existindo. Comecemos virando votos nas ruas nesta semana e apertando 13 na urna, pois sabemos tudo que Bolsonaro tem feito nesse jogo sujo eleitoral e
contra os povos originários nos últimos anos.
Aqui n'
AzMina a gente tem produzido
conteúdos e
reportagens que mostram o quão dura e
perigosa é a luta de
mulheres na defesa do meio ambiente, bem como para resistirem e valorizarem suas
culturas e modos de vida tradicionais. E, nesta semana, temos o prazer de estrear uma nova colunista, a ativista indígena da amazônia
Jamille Anahata, que começou escrevendo também que
mulheres originárias não costumam reivindicar um feminismo indígena. Vai lá ler ;)
Resistiremos por e com as mulheres indígenas!
Um cheiro,